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Mostrando postagens de novembro, 2008

A MINERAÇÃO MINEIRA E SEUS CAMINHOS

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“Olha a volta do rio virou a vida a água da fonte nossa tristeza o sol no horizonte uma ferida olha o ouro da mina virou veneno o sangue na terra virou brinquedo e aquela criança ali sentada” (Milton Nascimento/ Nelson Ângelo) Com esse blog espero poder desenvolver um espaço de reflexão sobre problemas que dizem respeito ao continente latino-americano e, principalmente, ao Brasil. Quero trazer à tona pensadores e revolucionários que atuaram em nossa realidade social, e que construíram instrumentos próprios para pensar e intervir na realidade latino-americana. Sendo assim, como temática do primeiro texto a ser vinculado nesse espaço, escolhi algo que há muito me preocupa e toma conta de minhas inquietações, a mineração. Primeiramente, quero deixar bem claro que não defendo uma inversão do desenvolvimento humano, que nos leve ao fim de todo desenvolvimento tecnológico, nos retornando a um comunismo primitivo como o existente em algumas sociedades indígenas. Também não sou ambientalista

ANACRONIA MINEIRA

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Assim como devo, também, expôr nossos problemas... "SINTO O AR RECHEADO DE MEMÓRIAS UM GOSTO DE SANGUE NAS IGREJAS SEUS OLIGARCAS FILHOS DA ANACRONIA CONTINUAM O LENTO DEVORAR-TE O CARRO DE BOI NAS AVENIDAS SANGUE COLONIAL NAS ESQUINAS E PRAÇAS ROTA DE ESCRAVOS E OURO POR ESSES RINCÕES NASCERAM AS MINAS LIGANDO MINEIRAIS AO MAR ESTRADAS, CAMINHOS, RUELAS TODAS BROTADAS DO SANGUE DA ALDEIA SE FEZ METRÓPÓLE E DOS ESCRAVOS A POBREZA DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS NASCERAM VALES DE RIOS ELAMEADOS SEM DOUÇURA SEU HORIZONTE BELO UM DIA DEPREDADO POR ENTRE A NOITE E SEUS RESTOS SÃO O PRESENTE HISTÓRIA DO ANTES E DO AGORA SUSTENTÁCULO DE UM MUNDO SEDENTO DE FERRO E MINÉRIO ASSIM COMO POR HOMENS DESCARTÁVEIS MONTANHAS SÃO FENDAS NA TERRA E FINGIMOS QUE NÃO SABEMOS".

MINAS

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Para inaugurar esse espaço nada melhor que expôr minha paixão por essas montanhas minerais! "Abstraio, caminho Me escapa a realidade Me embrenho nas montanhas Alterosas do meu coração Sinto sua alma glória Desse lugar feito de história Da Vila Rica a Curral Del Rey Seus eternos inconfidentes Milhares de Tiradentes Se encontram com poesias nas esquinas As veias abertas das montanhas Chegam ao coração das Minas A voz rouca, cabocla, barroca do profeta poeta Canta a esmo Suas ladeiras enluaradas Todas apaixonadas Por aquela esquina Ah! Aquela esquina! Onde te espera Com causos e abraços A simplicidade amizade mineira".