REPRESENTAÇÃO POLÍTICA EM CUBA: UM ESTADO DOS TRABALHADORES?
O seguinte artigo é resultado do TCC realizado durante 2006/2007. Indaga sobre alguns limites da revolução cubana. Tentei examinar de que forma a revolução popular se institucionalizou no aparato estatal cubano, assim tentando descobrir como algumas das reivindicações populares se tornaram realidade após a revolução, afinal, as conhecidas conquistas sociais do processo revolucionário cubano devem ser entendidas como processos sociais, isso é, não se deram pela mera vontade de alguns de seus líderes. Entender os limites e avanços em Cuba é, ainda, de necessidade primeira, principalmente para nós, povos do capitalismo periférico. Segue o resumo e a íntegra do texto por meio do link (artigo publicado nos anais do III Simpósio de Lutas Sociais na América Latina):
Resumo: A Revolução Cubana empreendeu construir um Estado nacional-popular, que combina uma adesão social antiimperialista, antimonopolista e antilatifundista que se encaixa perfeitamente na oposição feita contra a classe dominante externa. Por isso, não descarta o controle estatal por parte da burguesia nacional, e mesmo que não seja liderado pelas classes populares, envolve a participação popular. Trata-se de um nacionalismo dos dominados que guarda, assim, um caráter progressista. Apesar do modo de produção, em Cuba, não ser socialista, na representação política dos trabalhadores cubanos existem alguns aspectos que podemos chamar de socialistas. Os trabalhadores interferem em parte dos processos de decisão política , exatamente por se tratar de um "Estado nacional-popular", atendendo algumas das demandas do setor nacional e do proletariado em geral.
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